segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Sono de Amor...


A fotografia acima mostra-nos o Sargento John Gebhardt segurando uma menina iraquiana ferida. Toda a família desta criança foi executada e ela também estava destinada a sê-lo. Porém algo se impôs para que o ferimento causado não a matasse. Embora tivesse muitas dores e chorasse de uma forma constante, parecia haver algo que a acalmava, assim que repousava nos braços do Sargento.
Esta fotografia foi tirada em 2006, enquanto o Sargento esteve destacado no Iraque. De volta a casa, junto da sua esposa e dos 2 filhos, o Sargento disse que se divertia tanto a estar junto da criança como ela se sentia feliz a repousar nos seus braços. «Reflecti sobre a minha própria família e vida e pensei na sorte que tinha.»
«Eu rezo pelo melhor para as crianças Iraquianas. Não posso tratar de forma diferente os filhos deles dos nossos. Os pais iraquianos têm tantos cuidados e compaixão pelos seus filhos como quaisquer outros pais.»
Também nós deveríamos refelectir, pensar sobre a nossa própria vida, sobre o nosso próprio mundo e o mal que proporcionamos aos outros que têm tanto amor para dar como nós...

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Acreditar no Amor...



Katie, de 21 anos, tem cancro em estado terminal e passa horas por dia a receber medicação. Sempre acreditou no amor, mesmo em face das maiores dores e sofrimentos.


Apesar de sentir muitas dores, de vários órgãos estarem a apresentar falência e ter que recorrer à morfina, Katie levou adiante o casamento e fez questão de tratar do máximo de detalhes.
O vestido teve que ser ajustado várias vezes, pois Katie perde peso todos os dias devido ao cancro.

Um acessório inusitado na festa foi o tubo de oxigênio usado por Katie. Ele acompanhou a noiva em toda a cerimonia e na festa também.
O outro casal da foto são os pais de Nick, emocionados com o casamento do filho com a mulher que namorou desde a adolescência.


Katie não, sabe que seu tempo é pouco e não quer desperdiçar com perguntas sem respostas, quer viver cada momento.
Katie, sentada em uma cadeira de rodas e com o tubo de oxigênio, ouve o marido e os amigos cantarem para ela.

Katie morreu 5 dias após o casamento.

Uma mulher tão debilitada porém com um sorriso lindo nos lábios... faz-nos pensar se a vida é mesmo tão complicada...

Não sei se voces acreditam no Amor, não sei que lutas travam todos os dias, nem a vossa realidade de vida...

Muitos lutamos em silêncio, escondidos tentamos fazer a vida valer a pena e resultar...

Algumas vezes deitamos a toalha ao chão, pensamos em desistir, em esquecer tudo...

Não valerá a pena apenas Acreditar no Amor?...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

O Poder da Vontade...


Faith (significa "Fé" em inglês) é uma cadela incrível. Ela nasceu pouco antes do Natal de 2002 e foi adoptada 3 semanas depois, em 21 de Janeiro de 2003, por uma família de Oklahoma, nos Estados Unidos. Faith não foi a única da ninhada a nascer com deformidades, mas foi a única que sobreviveu dentre os vários que nasceram com deformidades.
A mãe biológica de Faith, uma mestiça chamada Princess (significa "Princesa" em inglês), sabia instintivamente que com aquelas deformidades ela não seria capaz de sobreviver no meio dos restantes filhotes, e estava literalmente tentando acabar com a vida da pequena. Faith estava fraca, raquítica, quase morta. Foi nessas condições que ela foi resgatada e levada para seu novo lar.





Quando Faith nasceu ela tinha na verdade 3 pernas, mas a perna dianteira esquerda estava bastante deformada, virada para trás e com mais dedos do que o normal. Aos 7 meses, essa perna começou a atrofiar e foi por fim cirurgicamente removida. Os donos de Faith ensinaram-na a ficar de pé, a saltar e eventualmente a andar nas duas patas traseiras, como nós, bípedes. Ela é uma cadela maravilhosa e os donos até se esquecem que ela tem uma deficiência física. Ela persegue os gansos no parque, brinca com os outros cães, corre, salta, senta, deita... enfim, age como qualquer cão. Faith recebe acompanhamento veterinário constante e, sempre que necessário, uma intervenção é feita, seja para drenar fluidos, seja para fazer uma compressa de gaze (que precisa ser refeita com frequência porque a Faith arranca-as com facilidade). Inclusive, foi da veterinária a sugestão de ensinar Faith a andar nas duas patas traseiras. A cadela antes deslocava-se arrastando a barriga pelo chão e se continuasse com isso iria magoar-se no tórax e possivelmente desenvolver uma grave infecção por causa disso. Cães como a Faith são raramente adoptados e presenteados com a chance de serem felizes. O tempo, o trabalho e o custo envolvidos para cuidar de um cão como ela espantam a maioria das pessoas. Mas os donos de Faith dão-nos uma lição de amor e a Faith da-nos uma lição de vida...

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Palestina - Gaza ...



No decurso dos últimos 41 anos, a população de Gaza tem vivido sob ocupação. Durante os últimos 18 meses, tem vivido sitiada. E nos últimos dias, a população de Gaza tem sido submetida a um ataque militar cruel e contínuo.

Ou a Declaração Universa dos Direitos Humanos não é tão universal, ou as pessoas de Gaza não são seres humanos, merecedores dos mesmos direitos “universais”. Esta é a mensagem que o mundo está a enviar hoje.

A nossa humanidade está incompleta enquanto houver crianças, independentemente da sua nacionalidade, que sejam vítimas de operações militares.
Mais de setenta crianças foram mortas. Perto de seis dezenas estão feridas. O que diz o mundo às mães delas? À mãe Palestiniana que perdeu cinco filhas no mesmo dia? Às mães que vêem os seus filhos chorar de dor, viver com medo, e lidar com mais traumas do que qualquer um de nós terá de enfrentar numa vida inteira?
Que elas são danos colaterais?
Que as vidas delas não importam?
Que as mortes delas não contam?
Que as crianças de Gaza não têm “direito à vida, à liberdade e à segurança”?
O que é que nós lhes dizemos?!...

As crianças de Gaza, as que morreram e aquelas cuja vida está presa por um fio... as suas mães ... os seus pais, não são danos colaterais aceitáveis; as suas vidas importam, as suas perdas também contam. Não são divisíveis da nossa humanidade universal – nenhuma criança o é, nenhum civil o é.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Rachel Corrie...


Rachel Corrie era uma rapariga estudante norte-americana de 23 anos que, por solidariedade internacional, se deslocou a Rafah, na Palestina, quando os tanques e as tropas israelitas invadiram, ocuparam terras palestinianas, destruindo e matando pessoas e bens.

Em 16 de Março de 2003 numa tentativa para travar essa onda de destruição e morte, Rachel colocou-se à frente de um bulldozer do exército israelita para evitar o derrube de mais uma casa de uma família palestiniana. Foi então que o potente bulldozer avançou, matando Rachel, o que constituiu um verdadeiro assassínio deliberado.
“Estava sentada na trajectória da Bulldozer, o condutor viu-a, continuou e passou-lhe por cima”, declarou Joseph Smith, militante pacifista da EEUU.
Os companheiros tentaram de todas as maneiras parar a escavadora, e depois prestaram ajuda, mas não havia nada a fazer.
As autoridades Israelitas deram diferentes versões do sucedido, todas elas desmentindo a documentação fotográfica e os testemunhos. A jovem foi morta a sangue frío de forma bárbara, enquanto se manifestava de forma pacífica.
Rachel e os seus companheiros, denunciaram que todos os dias dezenas e dezenas de casas são destruídas na fronteira de Gaza, que os bombardeamentos danificaram os poços de água doce nos campos de refugiados de Rafah e que os mesmos não podem ser reparados pelos trabalhadores palestinianos sem se exporem às balas israelitas.
É tempo de parar com estas barbaridades... É tempo de Amar...

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Falsa Honra...



A jovem Rand Abdel-Qader de 17 anos, uma jovem Iraquiana, foi pisada, sufocada e esfaqueada pelo seu pai, que depois a enterrou de uma forma não cerimonial para aumentar ainda mais a desgraça da jovem. Isto depois de o pai ter sido avisado por conhecidos seus que Rand estava a mostrar em público sinais de simpatia para com um soldado Inglês na cidade de Basora, enquanto trabalhava para uma organização de apoio a vítimas Iraquianas. A jovem foi morta pelo pai, que contou com a ajuda dos seus dois filhos homens, tudo isto à frente da mãe de Rand, que nada pode fazer para impedir o que aconteceu.
Abdel-Qader Ali, pai de Rand, disse para o Guardian, um jornal do Reino Unido, que o único remorso que tem… é não ter matado a filha no momento em que ela nasceu. “Se eu soubesse no que ela se iria tornar, tinha-a matado no momento em que a mãe a teve. “
Numa entrevista no jardim da sua bem cuidada casa na cidade de Al-Fursi, Abdel-Qader continua um homem livre. Depois de ter sido detido pela polícia de Basra, foi libertado duas horas depois sem qualquer acusação. Pelo contrário, a polícia deu-lhe os parabéns pela sua acção. Abdel-Qader disse que “estes polícias são homens que sabem o que significa ter honra”.
“Morte é o que ela merecia”, disse Abdel-Qader. “Não tenho qualquer remorso. Eu tinha de dar um exemplo a todos os meus amigos que são pais, como eu, e que sabem que aquilo que ela fez não era aceitável para qualquer muçulmano que honra a sua religião.”

Esta foi apenas uma das cinco mil mulheres que todos os anos são vítimas dos «crimes de honra» em todo o mundo. As milícias religiosas conhecem a obsessão divina com a roupa e os comportamentos femininos e sabem como Deus exulta com a morte das mulheres que o contrariam. Já é tempo de parar com estes crimes e começar a Amar...

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Indiferença...

Omayra Sanchez foi uma menina vítima do vulcão Nevado do Ruiz durante a erupção que arrasou o povoado de Armero, Colômbia em 1985. Funcionários da Cruz Vermelha teriam feito repetidos apelos ao governo por uma bomba para baixar o nível da água para ajudar a libertar a menina. Os socorristas acabaram por desisitir e passaram o resto do tempo com ela, confortando-a e rezando com ela. Ela morreu cerca de 60 horas depois de ficar presa. Omayra mostrou-se forte até o último momento de sua vida, segundo os paramédicos e jornalistas que a rodeavam. Durante os três dias, manteve-se a pensar somente em voltar ao colégio e aos seus exames e à convivência com seus amigos. O fotógrafo Frank Fournier, fez uma foto de Omayra que deu a volta ao mundo e originou uma controvérsia a respeito da indiferença do Governo Colombiano com respeito às vítimas de catástrofes. Muitos vêem nesta imagem de 1985 o inicio do que hoje chamamos Globalização, pois a sua agonia foi vivida em tempo real pelas câmaras de televisão de todo o mundo. Também nós devemos desistir de Amar?...